A semente é insumo que dá origem
a uma nova planta da qual, dependendo de suas características e da maneira como
é utilizada, são obtidos os resultados da nova safra (EBERHARDT &
SCHIOCCHET, 2015).
De acordo com o IRGA a certificação
é o processo de produção, com normas e padrões específicos, que estabelece o
controle de qualidade em etapas, incluindo conhecimento da origem genética e o
controle de gerações
Em resumo, a semente certificada
é uma classe de sementes comerciais produzida por produtores credenciados sob
as normas e padrões estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA) que estão de acordo com a legislação.
A taxa de utilização de sementes
é meio pelo qual é possível verificar se os produtores estão utilizando
sementes certificadas para implantação das lavouras de arroz.
SOARES, et al. (2017) após
realizarem a análise da produção de semente certificada de arroz no RS ao longo
dos anos concluíram que tanto a área semeada quanto o volume de semente
certificada produzido estão crescendo e que
embora exista a disponibilidade de oferta para atender 61 % da área
semeada do estado, a taxa de utilização de semente certificada no Rio Grande do
Sul está abaixo deste percentual, em torno de 45%. Justificando que nem toda a
produção de semente é utilizada exclusivamente no estado do RS, no entanto,
evidencia a necessidade de serem realizadas ações para fomentar ainda mais a utilização deste insumo nas
lavouras orizícolas do Rio Grande do Sul.
A qualidade de sementes de arroz
é um dos principais fatores responsáveis pelo rápido e uniforme estabelecimento
de plantas na lavoura e o uso de sementes de alta qualidade por garantir a
população de planas desejada, aumenta e eficiência do uso de fertilizantes e
reduz os prejuízos causados pela competição de plantas daninhas, além disso, é pré-requisito
para obtenção de lavouras com alta produtividade (SOSBAI, 2016).
O vigor e capacidade de germinar
são características fundamentais para implantação da lavoura, as mesmas determinam,
entre outros itens, o potencial produtivo, resistência a doenças, pragas e
estresses ambientais e qualidade do produto final (EBERHARDT & SCHIOCCHET,
2015).
Uma forma de agir é começar a
esclarecer os conceitos fundamentais de qualidade de sementes, visando
estimular a utilização de sementes de qualidade, e explicar que de nada adianta
utilizar sementes de alta qualidade e cultivares com alta tecnologia se forem
mal manejadas.
Referências
EBERHARDT, D.S.; SCHIOCCHET,M.A. Recomendações para a produção de arroz irrigado em Santa Catarina (Sistema pré-germinado). Florianópolis: Epagri, 2015. 92p.
SOSBAI. Arroz Irrigado: recomendações técnicas para o sul do Brasil. Pelotas, 2016. 200p.
IRGA. Manual de procedimento operacional padrão do programa de certificação de sementes do IRGA, 2015. 28p.
SOARES, G. C.; TOMITA, F.M.; GIMBA, A. T. Análise de produção de sementes certificadas de arroz no RS. X CBAI, Gramado-RS.
Referências
EBERHARDT, D.S.; SCHIOCCHET,M.A. Recomendações para a produção de arroz irrigado em Santa Catarina (Sistema pré-germinado). Florianópolis: Epagri, 2015. 92p.
SOSBAI. Arroz Irrigado: recomendações técnicas para o sul do Brasil. Pelotas, 2016. 200p.
IRGA. Manual de procedimento operacional padrão do programa de certificação de sementes do IRGA, 2015. 28p.
SOARES, G. C.; TOMITA, F.M.; GIMBA, A. T. Análise de produção de sementes certificadas de arroz no RS. X CBAI, Gramado-RS.
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